sábado, 14 de julho de 2012

Provisão de Deus: Jesus recebeu tudo o que precisava na terra

Por Celso Taques Saldanha


“E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra”.(Mateus 2.11)

Sabe-se que os pais de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, eram limitados financeiramente e assim Deus, em sua Onipotência e Onisciência, preparou de antemão a visita do reis magos para ajudá-los. A história nos afirma que a família do Único Deus e Salvador ficou exilada no Egito devido às perseguições do governo autoritário de Roma. Jesus Cristo, verdadeiro Homem encarnado, viveu neste mundo e , portanto, "necessitava" além de uma família temente aos princípios e valores do Reino, de proteção e amparo financeiro, inclusive para a viagem imediata e exílio em um outro país.

Os reis magos ao trazerem seus presentes valiosos, Deus Pai simplesmente estava mobilizando pessoas para que José, Maria e o bebê/criança Jesus Cristo pudessem ter uma vida bem vivida em termos de alimento, casa, roupas e outras necessidades do homem nas diversas etapas de sua vida como menor de idade, principalmente enquanto como participante de família forasteira em terras egípicias. O ouro, incenso e mirra certamente foram utilizados como fonte de renda de José, 'pai' afetivo de Jesus Cristo e esposo de Maria ! Ele era um carpinteiro em outra terra, outra cultura, outro meio social! Seus clientes do labor que lhe davam sustento estavam na terra de Israel e também todo os seus instrumentos de serviço como carpinteiro!

Deus entende perfeitamente nossa humanidade e sempre devemos crer que Jesus Cristo, 100% Deus é também 100% Homem e como Ele viveu entre nós na forma de Homem, logo, necessitava de uma boa alimentação, vestuários e abrigo! Deus deu o melhor para o seu único Filho:

- Família temente(pai e mãe) : equilíbrio emocional e ético para Jesus Cristo;
- Dotou a família de recursos financeiros, enquanto exilados no Egito;
- Dignificou o Filho com um "pai" terreno que possuía uma profissão, e portanto, demonstrou com o exemplo da família de Jesus, que a nossa sociedade é formada de pessoas que trabalham para obter sustento, moradia, lazer e vestuários;

Dessa forma, Jesus Cristo em sua fase de crescimento e desenvolvimento, seguiu os valores da família e em ocasião oportuna, contemporizou concomitantemente a profissão do seu pai afetivo, participando na produção como carpinteiro auxiliar das coisas da "PÓLIS", auxiliando na provisão de recursos financeiros de sua família. Jesus Cristo não foi omisso aos meios de produção de sua época, Ele estava integrado nas necessidades do seu meio social!

Deus nos deu um grande mandamento: "Amai ao próximo como a ti mesmo" e assim os magos em suas riquezas compartilharam também desses benefícios materiais com a família de Jesus Cristo e é claro, O adoraram! Fizeram esses atos com certeza e exatidão que por meio daquelas ofertas, o "próximo" (família de Jesus Cristo) estaria sendo amparado e preparado para estar em terras longínquas! Tudo com o belo e eterno propósito de Deus Pai!

Ao apaixonarmos pelas questões e temas que afligem o povo brasileiro, minha nação que tanto amo, buscando soluções legítimas e éticas, fundamentadas em valores essencialmente das Escrituras Sagradas, participando efetivamente como cidadão deste mundo, deste solo chamado Brasil, na qual Deus se encarnou e morreu e ressuscitou, creio com toda certeza da minha alma que a dor do meu próximo, miserável e nu estará seguramente mais próxima de mim!!!

No amor fraterno de Jesus Cristo,

Dr. Celso Taques Saldanha

segunda-feira, 2 de julho de 2012

901





Lembro, como se fosse ontem, daquele apartamento no edifício América Central onde morei nos anos 90. Lá foi meu primeiro lar. O lar da minha infância. Acordava de manhã, deitado em um colchão no quarto de meus pais devido a um certo receio de dormir sozinho. Coisa de criança com seus medos e angústias. Não acordava tão cedo, pois estudava à tarde, entretanto, acordar tão tarde era um desperdício inevitável de uma manhã inteira destinada a brincadeiras e diversão. Depois de levantar, recordo que eu tinha uma certa resistência para tomar café da manhã. Não existe guardado em minha memória aquele ato matinal de passar manteiga no pão. A única coisa que me lembro era que meu pai comprava um suplemento chamado Sustagem, pra suprir os meus precários desjejuns matinais. Tinha sabor chocolate e de certa forma saboroso, entretanto eu torcia o nariz para beber isso.

Por volta das 9:00, interfonava pros apartamentos de dois camaradas do prédio (Túlio e Otávio) pra decidir o que faríamos no dia. Nossos planejamentos diários giravam em torno destes afazeres: brincar de Lego ou Playmobil; jogar Street Fighter, FIFA 98 ou Super Mario; tomar banho de piscina, jogar futsal, andar de bike, etc. Havia outras opções de entretenimento, mas eram tão abstratas que não dão pra descrevê-las. Só sendo criança de novo pra tentar colocá-las nessa lista.

Às 13:30 começava minha aula na Escola Dinâmica. Não aprofundarei muito nesse tema. Um dia quem sabe eu fale um pouco mais, mas não hoje. Às cinco e meia da tarde voltava da escola. Chegava em casa e, como em um ritual, jogava a mochila no chão e saía correndo para assistir Disney Cruj no SBT. E terminava assim o dia. Acabava o programa. Desligava a TV. Tentava jantar, pois eu era chato pra comer. E, no fim de tudo, deitava na cama de meus pais.  Depois rolava até o colchão. Pegava no sono e viajava no sonho. 

É... Foram bons tempos que não voltam mais, mas que permanecem na prateleira de meu hipocampo. Pra matar a saudade é só visitar a biblioteca de minha memória, abrir os livros de minha história e viajar na leitura daquilo que vivi e sonhei.



domingo, 1 de julho de 2012

As turbinas já estão ligadas


Aqui quem vos fala é o comandante Saldanha. Antes de iniciar o voo nesse espaço virtual da web, o qual escolhi para ajojar meus pensamentos que devaneiam pela minha mente, quero lembrar que o cinto da sensatez deverá estar afivelado e a poltrona mantida na posição da lucidez. Tenho que lembrar que a viagem será longa e não há previsão de chegada para o nosso próximo destino.  Saldanhice agradece a preferência e deseja a todos uma boa viagem. E que viagem!